Experiencia de Quase Morte é quando o seu corpo sofre um dano tão sério que acaba por fazer a pessoa perder a sua consciência e ser considerada morta por intervalo de tempo e mesmo nessa situação a pessoa que sofre o dano , apos se recuperar, diz ter conseguido obter informações do meio ambiente onde estava como se nada de ruim tivesse lhe ocorrido.
Pessoas que têm experiencias de quase morte são pessoas que acabam aceitando tudo. O senso crítico delas se esvai como o vapor de água num dia quente e todo seu filtro para distinguir mentiras contadas por pessoas com intensões ruins, se dilui no hedonismo da crença que depois dessa vida existirá outra e enquanto essa outra não vem e a atual já se foi, ficamos num lugar que na maioria das vezes se assemelha à uma colonia de férias bizarra, onde todo mundo só faz o dia todo andar no gramado, colher flores, se comunicar via pensamento e sentir o tal amor. Muitos pacientes
Essas pessoas não questionam nada e jogam todo o seu raciocínio lógico no lixo após essa experiência, como se ele não tivesse mais serventia para nada. As pessoas que voltam das EQMs (Experiencias de quase morte) , em sua grande maioria, voltam achando que estamos nesse mundo por uma grande necessidade que elas romantizam sempre dizendo que é o ‘amor’.
Essas pessoas nunca questionam por qual motivo, se tal realidade alternativa pra onde elas dizem ir quando infartam ou quando batem a cabeça, é puro amor, por que então elas falam que é necessário nascer nesse mundo aqui? Algumas mais afoitas dizem que é pra treinar o amor aqui pois lá, no mundo do hedonismo cósmico holográfico, sentir amor é muito fácil. Ok, essa resposta é tão idiota quanto se dizer que o aprendizado da língua inglesa só tem valor se for feito num lugar onde ninguém tenha familiaridade com essa língua, ou seja, quem nasce na Inglaterra só deveria ser considerado alfabetizado no seu vernáculo apenas se fosse estudar a língua inglesa onde todo mundo falasse javanês ou chinês…
Ora bolas! Qual o intuito de se criar um mundo sem amor para alguns para aprender o amor lá se o local de onde você vem já tem amor de sobra? Ah, terão os opinadores de ocasião que irão dizer que é para valorizar o amor. Ok, qual grande problema ocorreria nesse mundo de hedonismos e plasticidade quase que infinita se eu não valorizasse o amor lá? O pessoal que relata esse mundo exótico não diz que esse amor é irresistível? Então se é impossível eu não ser permeado pelo amor nesse mundo alternativo que eles afirmam existir, como eu poderia conseguir não valorizar o amor lá mesmo? Seria então o masoquismo uma necessidade do espírito? Uma minoria que teve EQMs negativas relatam lugares também infernais lá também, mas aí, curiosamente, quando elas gritam por Deus, assim como naquela piadinha besta do ateu num avião caindo, tudo magicamente muda e o inferno, em poucos segundos é tomado por uma renderização de um paraíso mágico cheio de prazeres. Me dá a impressão até que Deus seria a senha de um sistema de computador que lhe permite acesso a uma parte virtualizada dele onde tudo é só prazer e alegria, mas que faz parte de um sistema único, controlado por alguém muito filho da puta que gosta de jogar vídeo game nos usando como personagens.
Alguns pacientes que tiveram EQM e que foram cooptados pelo utilitarismo moral do espiritismo preconizam que viemos lá do mundo do hedonismo para cá, evoluirmos. Algo que por sinal é bem genérico e não quer dizer nada. Evoluirmos tanto para que? Pra montarmos uma mega empresa no além? Para cursarmos uma faculdade renomada no mundo dos mortos? Para ganharmos um cargo de chefia do outro lado? Pra ter uma salário mais alto? Pra saber fazer o mal de uma forma mais requintada? Afinal, não existe evolução se não existe benefício que nos destaque das adversidades. Pois é, as pessoas que tiveram EQM não sabem e nem se preocupam em querer saber para que tanta “evolução”. Muitas dessas pessoas ficam sequeladas, têm uma vida fodida, perdem o emprego e mesmo assim acham tudo ótimo, mesmo que sabendo que se o que elas afirmam existir, for real, elas podem voltar na terra numa vida ainda pior. Mesmo sem elas saberem o que é a tal evolução e por que temos que aprender o tal amor, que no “outro lado” é inato, aqui, elas saem falando que tudo isso é bom e não reclamam, pelo menos para nós, sobre a vida que têm, nos fazendo pensarmos que a pessoa se apagou à Experiência de Quase Morte como quem se apega a uma droga: a pessoa sabe que a droga só piora a vida dela mas devido ao prazer que ela consegue obter com o seu uso, ela não questiona nada e segue firme e forte no seu vício. O prazer vale mais que a lógica, para essas pessoas, o sentir e o achar valem mais que aquilo que está em frente ao seu nariz acontecendo.
O prazer de um paciente que teve uma EQM pode ser um modo de compensar as sequelas do corpo que ele terá que carregar para sempre, esse prazer se resume em achar que todas as coisas desprazerosas que ele obteve como ficar aleijado, nascer miserável, ter pouco intelecto, ser feio, não ter relacionamentos sexuais, ficar paraplégico, ter 90% do corpo queimado e continuar vivo, nascer homossexual onde todos desprezam gays, é fruto de uma grande missão celestial, dada a você para alcançar o enigmático amor.
Quer fazer o teste? Fale qualquer bizarrice religiosa inventada da sua cabeça num tom cordial com uma pessoa que teve uma EQM hedonista, ela irá aceitar e acreditar em você sem nenhum esforço. Parece até que o mundo para elas é criado num vídeo game, sendo assim, qualquer merda que qualquer um falar, pode ser realmente verdade.